Deusa Egípcia Ísis;

Deusa Egípcia Ísis;

Ciganinha

Ciganinha
♦♥♠♣

Deusa Indiana ♦

Deusa Indiana ♦

Oxum

Oxum
Senhora da Cachoeira ♥

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pontos Ciganos;


1-Cigano Pablo Juan

☆ Cigano, a sua sina é cavalgar
    Pelas estradas da Umbanda
    Pablo Juan vai chegar
    Arriba! A vitória ele nos traz
    É um mentor na nossa tenda
    Nos inspira a caridade
    Sempre a caminho da paz

    Arriba! Arriba! Arriba!
    Uma estrela irradia
    É Pablo Juan que nos guia
    Pelo Caminho da Paz
    Pelo Cantinho do amor
    É Cigano Kalderash
    Salve “el Gitano” barô!
    Optcha!

☆ Malaguenha, Saragoça!
    Magia e terra d’Espanha
    Lá vem Pablo Juan
    Santa Sara lhe acompanha
    Lá lá lá lá  Hei! Lá lá lá lá Hei!
    Lá lá lá lá lá lá lá Optchá!



 2-Ciganas do Caminho

♥Foi numa noite iluminada pela lua
  Que eu conheci uma linda rosa
  A ciganinha Luana da Estrada
  Lua Luana ciganinha tão formosa
  Ela faz o bem, ela leva o mal
  Ela lê a minha sorte numa bola de cristal.


 ♣ Lua Cigana , que brilha no céu
   Na estrada e no mar
   Traz magia, encanto e sedução
   Traz pela estrada da vida
   A Cigana Menina para ler a minha mão.
   Numa noite cigana, sob a luz do luar
   Em volta da fogueira a Ciganinha a bailar.





♠Vem cigana bela , traz o aroma da flor
E uma rosa amarela, feitiço encantando de amor
  Quando ela passa faceira, pela estrada a bailar
  A lua vem companheira, iluminando o seu caminhar
  Taíla, Taíla, Taíla, cabelos da cor do trigal
  Taíla ilumina o caminho, com brilho do olhar de cristal.


 ♦ Chorei, mas eu chorei
   Quando a cigana foi embora
   Mas ela leu a minha mão
   E foi embora machucou meu coração
   Cigana das almas que traz a rosa na cintura
   Cigana das Almas que traz a rosa na cintura
   Eu me perdi no seu encanto
   Filha do vento vem secar meu pranto.

 ₴ Noite tão linda, céu estrelado misterioso luar
   Ondas que avançam pra areia
   Beijando os pés da cigana a bailar
   Com seu vestido rodado e uma rosa na mão
   Linda cigana peço a sua proteção
   Trazendo paz e alegria, cheiro de rosas no ar
   Filha do vento vem saudar força do mar
   Como gira na areia ô, como gira na areia
   A Cigana da Praia bailando pra Mãe Sereia
   Como gira na areia ô, como gira na areia
   A Cigana da Praia bailando pra Mãe Sereia


 ♣ Lua nova, lua nova Madalena vem dançar
   Gira a saia, gira o mundo a magia está no ar
   Lua nova Madalena, lua nova Madalena
   Lua nova Madalena
 Me encantei com a flor que vi
lá na janela
Era ela, era ela
Madalena minha flor
Um Sorriso que mostrava a identidade
A Cigana de verdade
Madalena meu senhor
Carta marcada pra virar nesse terreiro
Dança cigana que enfeitiça o curimbeiro
Bate pra madalena
Que encanta o meu olhar
Ô Madalena, cigana do meu Conga


 O seu olhar reflete a luz                    
Do luar do oriente que me faz sonhar
Quanta magia nesse olhar, mistério
Reflete o aço do seu punhal
Olhar cigano é sedução
Que atravessa a alma e enfeitiça o coração
Filho do vento, da madrugada
Esse Cigano é andarilho dessa estrada
É lua crescente o seu olhar
Cigano do Oriente eu vim aqui pra lhe encontrar



Armei minha tzara no Deserto do Saara
Só pra ver a cigana bailar
Linda Samira flor de Alá
Rosa encantada do sol
Quando ela baila feitiço de amor
Faz balançar o coração do barô
Rosa dourada que me enfeitiçou
E nesse caminho chegou

Pontos retirados das lindas cantigas do Cd De Ciganos do Templo a Caminho da Paz.

A Senhora Pombagira;


Na Umbanda, a entidade espiritual que se manifesta incorporada em suas médiuns está fundamentada num arquétipo desenvolvido à partir da entidade Bombogira, originária do culto Angola.

Nos cultos tradicionais oriundos da Nigéria não havia a entidade Pombagira ou um Orixá que a fundamentasse.
Mas, quando da vinda dos nigerianos para o Brasil (isto por volta de 1800), estes aqui se encontram com outros povos e culturas religiosas e assimilam a poderosa Bombogira angolana que, muito rapidamente, conquistou o respeito dos adoradores dos Orixás.
Com o passar do tempo a formosa e provocativa Bombogira conquistou um grau análogo ao de Exu e muitos passaram a chamá-la de Exu Feminino ou de mulher dele.
Mas ela, marota e astuta como só ela é, foi logo dizendo que era mulher de sete exus, uma para cada dia da semana, e, com isso, garantiu sua condição de superioridade e de independência.
Na verdade, num tempo em que as mulheres eram tratadas como inferiores aos homens e eram vítimas de maus tratos por parte dos seus companheiros, que só as queriam para lavar, passar, cozinhar e cuidar dos filhos, eis que uma entidade feminina baixava e extravasava o ‘eu interior’ feminino reprimido à força e dava vazão à sensualidade e à feminilidades subjugadoras do machismo, até dos mais inveterados machistas.
Pombagira foi logo ao início de sua incorporação dizendo ao que viera e construiu um arquétipo forte, poderoso e subjugador do machismo ostentado por Exu e por todos os homens, vaidosos de sua força e poder sobre as mulheres.
Pombagira construiu o arquétipo da mulher livre das convenções sociais, liberal e liberada, exibicionista e provocante, insinuante e desbocada, sensual e libidinosa, quebrando todas as convenções que ensinavam que todos os espíritos tinham que ser certinhos e incorporarem de forma sisuda, respeitável e aceitável pelas pessoas e por membros de uma sociedade repressora da feminilidade.
Ela foi logo se apresentando como a “moça” da rua, apreciadora de um bom champagne e de uma saborosa cigarrilha, de batom e de lenços vermelhos provocantes.
“O batom realça os meus lábios, o rouge e os pós ressaltam minha condição de mulher livre e liberada de convenções sociais”.
Escrachada e provocativa, ela mexeu com o imaginário popular e muitos a associaram à mulher da rua, à rameira oferecida, e ela não só não foi contra essa associação como até confirmou: “É isso mesmo”!
E todos se quedaram diante dela, de sua beleza, feminilidade e liberalidade, e como que encantados por sua força conseguiram abrir-lhe o íntimo e confessarem-lhe que eram infelizes porque não tinham coragem de ser como elas.
Aí punham para fora seus recalques, suas frustrações, suas mágoas, tristezas e ressentimentos com os do sexo oposto.
E a todos ela ouviu com compreensão e a ninguém negou seus conselhos e sua ajuda num campo que domina como ninguém mais é capaz.
Sua desenvoltura e seu poder fascinam até os mais introvertidos que, diante dela, se abrem e confessam suas necessidades.
Quem não iria admirar e amar arquétipo tão humano e tão liberalizado de sentimentos reprimidos à custa de muito sofrimento?
Pombagira é isto. É um dos mistérios do nosso divino criador que rege sobre a sexualidade feminina. Critiquem-na os que se sentirem ofendidos com seu poderoso charme e poder de fascinação.
Amem-na e respeitem-na os que entendem que o arquétipo é liberador da feminilidade tão reprimida na nossa sociedade patriarcal onde a mulher é vista e tida para a cama e a mesa.
Mas ela foi logo dizendo: “Cama, só para o meu deleite e mesa, só se for regada a muito champagne e dos bons!
Com isso feito, críticas contrárias à parte, o fato é que o arquétipo se impôs e muita gente já foi auxiliada pelas “Moças da Rua”, as companheiras de Exu.
A espiritualidade superior que arquitetou a Umbanda sinalizou à todos que não estava fechada para ninguém e que, tal como Cristo havia feito, também acolheria a mulher infiel, mal amada, frustrada e decepcionada com o sexo oposto e não encobriria com uma suposta religiosidade a hipocrisia das pessoas que, “por baixo dos panos”, o que gostam mesmo é de tudo o que a Pombagira representa com seu poderoso arquétipo.
Aos hipócritas e aos falsos puritanos, pombagira mostra-lhes que, no íntimo, ela é a mulher de seus sonhos… ou pesadelos, provocando-o e desmascarando seu falso moralismo, seu pudor e seu constrangimento diante de algo que o assusta e o ameaça em sua posição de dominador.
Esse arquétipo forte e poderoso já pôs por terra muito falso moralismo, libertando muitas pessoas que, se Freud tivesse conhecido, não teria sido tão atormentado com suas descobertas sobre a personalidade oculta dos seres humanos.
Mas para azar dele e sorte nossa, a Umbanda tem nas suas Pombagiras, ótimas psicólogas que, logo de cara, vão dando o diagnóstico e receitando os procedimentos para a cura das repressões e depressões íntimas.
Afinal, em se tratando de coisas íntimas e de intimidades, nesse campo ela é mestra e tem muito a nos ensinar.
Seus nomes, quando se apresentam, são simbólicos ou alusivos.
- Pombagira das Sete Encruzilhadas;
- Pombagira das Sete Praias;
- Pombagira das Sete Coroas;
- Pombagira das Sete Saias;
- Pombagira Dama da Noite;
- Pombagira Maria Molambo;
- Pombagira Maria Padilha;
- Pombagira das Almas;
- Pombagira dos Sete Véus;
- Pombagira Cigana; etc.
O simbolismo é típico da Umbanda porque na África, ele não existia e o seu arquétipo anterior era o de uma entidade feminina que iludia as pessoas e as levavam à perdição. Já na Umbanda, é o espírito que “baixa” em seu médium e, entre um gole de champagne e uma baforada de cigarrilha, orienta e ajuda a todos os que as respeitam e as amam, confiando-lhes seus segredos e suas necessidades. São ótimas psicólogas. E que psicólogas! “Salve as Moças da Rua”!

Autor :Rubens Saraceni

Povo do Oriente;




Povo do Oriente, Povo Cigano do Oriente e Povo Cigano


Para falar sobre esse povo maravilhoso e Iluminado vamos começar por diferenciar um pouco e aproveitar para classificá-los numa escala compreensiva.
Hoje chamam oriente a várias coisas diferentes. Temos assim várias subdivisões do termo (fora aquelas que não conheço):
O  Povo do  Oriente em si, é formado por um grupo de Mentores de energia mais sutil e que realmente trabalham em um nível mais elevado de vibração. Podem ser hindus, egípcios, chineses, asiáticos e antigos mesopotânios,hititas , sem falar nos incas e outros povos das américas, esses mais difíceis de achar.

Os ciganos do oriente, aqueles que são orientais de origem , que no passado distante , em geral foram sacerdotes e sacerdotizas de outros povos com grande conhecimento espiritual, não se misturam com os exús, pois suas linhas de trabalho não combinam. Isso nos mostra que não devemos confundir as Pomba-Giras Ciganas com Povo o Cigano(Sejam do oriente ou não) , pois são criaturas de classes diferentes( EX.:as Pomba-Giras Ciganas aceitam sangue; o  Povo cigano, nem pensar, a primeira tem assentamentos em ferros e a segunda, na tabatinga).
Quanto aos ciganos realmente orientais, a maioria das vezes seus assentamentos são feitos com ouro e outros materias que aqui não posso revelar( sementes, favas, cristais...).
Assim temos:
Povo Oriental: Normalmente conhecidos como mentores são Mestres de outros povos do oriente com grande desenvolvimento espiritual e conhecimento profundo de vários assuntos. São muito cultos e responsáveis,  de poucas palavras e muito trabalho. Apresentam-se de forma humilde e simples, não necessitando de nenhum tipo de oferenda além da fé e da dedicação de seus aparelhos, além de exigirem o cumprimento de regras básicas para uma melhor interpenetração de energias com seus médiuns( não comer carne 24 hs antes das sessões, não praticar sexo no mesmo período, manter o corpo e a mente limpos, não consumir álcool, etc...   Têm uma vibração extremamente sutil. E esperam que seus médiuns cumpram sua parte no que se refere ao preparo correto para trabalhar com suas energias. Trabalham mais pela irradiação do que pela incorporação propriamente dita.
Ciganos do Oriente: São uma classe de ciganos, composta por aqueles entre eles que em encarnações anteriores tiveram grande conhecimento da espititualidade e de magia, a maioria encarnou entre o povo cigano posteriormente e de tal povo preferiram guardar a imagem com a qual aparecem para nós.  Em geral  denominam-se ciganos do oriente, para situarem de onde vêm, pois viveram no antigo oriente médio  ou no extremo oriente. São mais antigos, ou antes, lembram-se de tempos mais remotos em que foram conhecedores do poder e da magia dos antigos templos.
Não são tão sutis quanto o Povo do Oriente, mas também não são tão mundanos quanto os Ciganos (europeus, apenas para explicar). Levam tudo muito à sério, mas também são alegres, gostam de cantorias , bebem licores,vinho branco,chás de frutas, alguns fumam outros não, Comem comidas ciganas e muitas frutas e frutos da terra. Gostam muito de flores em suas oferendas e trabalham com cristais, cromoterapia, numerologia, astrologia,limpezas de aura, uso dos chacras, fluidoterapia, fluidificação de água com fins curativos, aromoterapia,  tarot,    e outros jogos e feitiços de seu conhecimento.
Gostam muito de trabalhar com a cura física e com a doutrinação que cura espiritualmente.
Ciganos: Povo nômade com grande conhecimento de magia , muito alegre, dançante, raça que tem conhecimento de muitos povos justamente por sua origem nômade e sua capacidade de num só tempo cultivar suas tradições e adaptar-se a novos lugares e costumes. Ao contrário dos orientais, não passaram suas vidas no oriente, e sim em andanças pela europa e alguns países do oriente próximo , alguns poucos passaram pela ásia, na altura da ìndia, mas em geral vêm da Europa,  e dos países da antiga cortina de ferro.
Trabalham muito com magia do amor e de prosperidade. Bebem, fumam, e seu cardápio inclui as comidas ciganas tradicionais, frutos e frutas. Jogam cartas , lêem mãos São devotos de Santa sara, e de Noss senhora Aparecida. São católicos em sua maioria.
Pomba-giras Ciganas. Não são , em geral ciganas de origem , tornam-se “ciganas” em função do seu modo de vida que levaram  e/ou porque buscam o conhecimento da magia cigana para trabalharem, ou porque em algum tempo em suas vidas passadas conviveram com esse povo e dele adquiriram alguns hábitos.
Nota:Podemos encontrar também entre a malandragem alguns espíritos de ex-ciganos que reencarnaram e se tornaram malandros ( nem todos os malandros se enquadram nesta afirmativa).
Autora: Cristina Zecchinelli
Sob irradiação e Orientação da Cigana da Estrada do Oriente;

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Flamenco;


O flamenco é um estilo musical e um tipo de dança fortemente influenciado pela cultura cigana, mas que tem raízes mais profundas na cultura musical mourisca, influência de árabes e judeus. A cultura do flamenco é associada principalmente à Andaluzia na Espanha, e tornou-se um dos ícones da música espanhola e até mesmo da cultura espanhola em geral.
O "novo flamenco" é uma variação recente do flamenco que sofreu influências da música moderna, como a rumba, a Salsa, o pop, o rock e ojazz
Originalmente, o flamenco consistia apenas de canto (cante) sem acompanhamento. Depois começou a ser acompanhado por guitarra(toque), palmassapateado e dança (baile). O "toque" e o "baile" podem também aparecer sem o "cante", embora o canto permaneça nocoração da tradição do flamenco. Mais recentemente outros instrumentos como o "cájon" (ou adufe, em português uma caixa de madeirausada como percussão) e as castanholas foram também introduzidos.
Muitos dos detalhes do desenvolvimento do flamenco foram perdidos na história da Espanha e existem várias razões para essa falta de evidências históricas:
  • Os tempos turbulentos dos povos envolvidos na cultura do flamenco. Os mouros, os ciganos e os judeus foram todos perseguidos pelainquisição espanhola em diversos tempos
  • Os ciganos possuíam principalmente uma cultura oral. As suas músicas eram passadas às novas gerações através de actuações em comunidade
  • O flamenco não foi considerado uma forma de arte, sobre a qual valesse a pena escrever durante muito tempo. Durante a sua existência, o flamenco esteve dentro e fora de moda por diversas vezes.
Granada, o último reduto dos mouros, caiu em 1492, quando os exércitos de Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela (os reis católicos) reconquistaram esta cidade após cerca de 800 anos de domínio muçulmano. O Tratado de Granada (1491) foi assinado para assegurar as bases da tolerância religiosa, conseguindo com isso que os muçulmanos se rendessem pacificamente. Durante alguns anos existiu uma tensa calma em Granada e à sua volta, no entanto, à inquisição não lhe agradava a tolerância religiosa relativamente aos judeus e aos muçulmanos e conseguiu convencer Fernando e Isabel a quebrarem o tratado e a forçar os judeus e os mouros a converterem-se aocristianismo ou deixarem a Espanha de vez. Em 1499, cerca de 50.000 mouros foram coagidos a tomar parte de um batismo em massa. Durante a rebelião que se seguiu, as pessoas que recusaram batizar-se ou serem deportadas para África, foram pura e simplesmente eliminadas. Como consequência desta situação, assistiu-se à fuga de mouros, ciganos e judeus para as montanhas e regiões rurais.
Foi nesta situação social e economicamente difícil que as culturas musicais de judeus, ciganos e mouros começaram a fundir-se no que se tornaria a forma básica do flamenco: o estilo de cantar dos mouros, que expressava a sua vida difícil na Andaluzia, as diferentes "compas" (estilos rítmicos), palmas ritmadas e movimentos de dança básicos. Muitas das músicas flamencas aindas reflectem o espírito desesperado, a luta, a esperança, o orgulho e as festas nocturnas durante essa época. Música mais recente de outras regiões de Espanha, influenciaram e foram influenciadas pelo estilo tradicional do flamenco.
A primeira vez que o flamenco foi mencionado na literatura, remonta a 1774 no livro "Cartas marruecas" de José Cadalso. No entanto a origem do termo "flamenco" continua a ser assunto bastante debatido. Muitos pensam que se trata de um termo espanhol que originalmente significava flamengo ("flamende"). Contudo, existem outras teorias. Uma das quais, sugere que a palavra tem origem árabe, retirada das palavras "felag mengu" (que significa algo como "camponês de passagem" ou fugitivo camponês")
Durante a chamada época de ouro do flamenco, entre 1869 e 1910, o flamenco desenvolveu-se rapidamente nos chamados "cafés cantantes". Os dançarinos de flamenco também se tornaram numa das maiores atrações para o público desses cafés. Ao mesmo tempo, os guitarristas que acompanhavam esses dançarinos, foram ganhando reputação e dessa forma, nasceu, como uma arte própria, a guitarra do flamenco. Julián Arcas foi um dos primeiros compositores a escrever música flamenca especialmente para a guitarra.
Pintura de Edouard Manet
guitarra flamenca, e a muito parecida guitarra clássica, são descendentes do alaúde. Pensa-se que as primeiras guitarras terão aparecido em Espanha no século XV. A guitarra de flamenco tradicional é feita de madeira de cipreste e abeto, é mais leve e um pouco menor que a guitarra clássica, com o objectivo de produzir um som mais agudo.
Em 1922, um dos maiores escritores espanhóis, Federico García Lorca e o compositor de renomeManuel de Falla organizaram a "Fiesta del cante jondo", um festival de música folclórica dedicada ao "cante jondo". Fizeram-no a fim de estimular o interesse no flamenco que nessa altura estava fora de moda. Dois dos mais importantes poemas de Lorca, "Poema del cante jondo" e Romancero gitano", mostram a fascinação que este tinha pelo flamenco.

Categorias do flamenco

O flamenco é atualmente dividido em três categorias:
  • Flamenco Jondo ou flamenco antigo, é a forma mais tradicional do flamenco.
  • Flamenco Clássico, tocado de forma mais moderna que utiliza técnicas novas tanto para aguitarra flamenca quanto para a dança flamenca e para o cante flamenco.
  • Flamenco contemporâneo, trata-se do flamenco jondo e clássico somados ao jazz e ao fusion.
As categorias de flamenco se subdividem em palos. Palos são estruturas rítmicas características do flamenco. Abaixo, alguns exemplos:
• Soleá
• Malagueña
• Bulerias
• Tangos
• Rondeñas
• Rumbas
• Sevillanas
• Alegrias
• Tientos
• Tarantas
Os autores mais conhecidos do flamenco na atualidade são:
Paco de Lucia → Guitarra flamenca Jondo, Clássica e Contemporânea.
Camarón de la Isla → Cante flamenco Jondo e Clássico.
Vicente Amigo → Guitarra flamenca Jondo, Clássica e Contemporânea.
Tomatito → Guitarra flamenca Jondo e Clássica.
Niña Pastori → Cante flamenco clássico.
José Mercé → Cante flamenco jondo.
Rocío Márquez → Cante flamenco.


Bruxinha

Bruxinha
De Vermelho ♠

Bruxas

Bruxas
Iluminem as Sombras da Morte ♦

Dama da Noite

Dama da Noite

Witch

Witch
Uma Bruxa envolta de Sedução.

Durga

Durga
Deusa Hindu ♦